A causa tibetana nos tempos atuais representa sobretudo a iminência do fim de um reduto de paz. Quando pensamos que todos nós buscamos a felicidade e buscamos nos afastar do sofrimento, nas palavras do próprio Dalai Lama, é natural que simpatizemos com a existência deste nicho no planeta chamado Tibete. É natural que geremos até um certo apego por este local, mesmo que nem o tenhamos conhecido – o que deve ser o caso da maioria de nós, incluindo eu mesmo. Isso porque um local de paz, mesmo que ele seja não-local, ou seja, nós apenas direcionamos nossa mente para “onde” acreditamos estar nosso objeto de contemplação, é um local onde encontramos nosso eu verdadeiro.
Dia 02 de Novembro, Quarta-feira.
16h30min – concentração em frente ao arco do Monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha (Redenção). Conversa, acolhimento, chimarrão.
17 horas – meditação silenciosa no local
17h30min – caminhada em silêncio até o Largo da Epatur
18 horas – meditação silenciosa no local
18h30min – caminhada em silêncio até embaixo do Viaduto Otávio Rocha (Borges de Medeiros)
19 horas – meditação silenciosa no local
19h30min – caminhada em silêncio até a Usina do Gasômetro
20 horas – meditação silenciosa no local, diante do pôr-do-sol
20h30min – conversa, agradecimentos, despedida
Roupa: sugerimos todos de branco, mas venha com o que tiver.
Bandeiras: não serão permitidas de nenhum tipo, exceto a do Tibete e apenas discretamente
A meditação silenciosa vai ocorrer em três sessões de 30 minutos. Se você preferir, faça duas sessões de 15 minutos em cada vez. Mas escolha um determinado tempo para ficar sem se mover.
Respire com naturalidade, sem esforço. Vá com roupas confortáveis e, se preferir, uma almofada para sentar. Ou podes usar o próprio calçado.
Se já tiver alguma técnica de meditação silenciosa, use-a.
Se nunca meditou antes, apenas sente e respire.
Deixe que o movimento passe diante de você sem querer segui-lo e sem impedir nada. Não se culpe por não conseguir.
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