Juramento do Jornalista

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Criadores protestam após ovelha ser excluída de julgamento por suspeita de não estar prenhe

No início da tarde de ontem, os 40 ovinos crioulos puros por cruza que participariam do julgamento da raça já estavam posicionados na pista 11 quando começou o burburinho. Um após o outro, os criadores decidiram retirar seus animais da competição, até que todos reconduziram as ovelhas aos seus boxes. O julgamento estava cancelado em protesto a uma decisão da comissão de admissão, que excluiu um exemplar.
A polêmica começou antes do início oficial da feira, quando a ovelha Branquinha, da Cabanha Pitangueiras, com sede em Itaqui, foi barrada na admissão para o julgamento porque não estaria prenhe – na competição das fêmeas, todas precisam estar prenhes ou com cria ao pé. Exames realizados no criatório, no entanto, teriam atestado que a ovelha já estaria com 40 dias de gestação. Como foi recusada mesmo depois de vários exames realizados no parque, os demais criadores decidiram retirar os animais do julgamento em protesto.
Para resolver a dúvida, que surgiu após avaliação de veterinários da comissão, o animal passou por diversos exames de sábado até a manhã de ontem. Além de quatro ultrassonografias tradicionais, foram feitos três ultrassons trans-retais, que oferecem mais precisão para a detectar a prenhez. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Crioulos, Luiz Pötter, que acompanhou a realização de dois desses exames, a ovelha tinha condições de competir:
– Ambos atestaram prenhez positiva. Em uma das ultrassonografias deu pra ver o cordeiro já formado.
Emocionado pela solidariedade dos colegas, o proprietário da Cabanha Pitangueiras, Pedro Monteiro Lopes, afirma que a comissão recusou-se a admitir um suposto erro cometido no primeiro exame na chegada do parque, que deu resultado negativo. Criador de 300 ovelhas crioulas e 2,2 mil de outras raças, Lopes diz que os funcionários têm experiência na seleção dos animais para a participação em feiras, o que reduz a margem de erro dos profissionais.
Fonte:ZH

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