Em entrevista à revista "Veja", a candidata verde à Presidência, Marina Silva, disse que nunca foi discriminada por ser negra ou mulher, mas que agora está "sentindo um grande peso" por ser evangélica. Ela disparou a "reclamação" ao ser questionada sobre o aborto, o qual "submeteria a um plebiscito". "Quando os outros políticos se dizem contra, o assunto morre ali. Comigo vira sabatina. Colocam-se rótulos de ultraconservadora, de fundamentalista, que não me cabem, pois não vivo à margem da sociedade", afirmou à publicação.
Outro ponto polêmico da entrevista foi em relação ao casamento gay, já que a senadora defende os direitos civis dos homossexuais, mas alegou que "sacramentar o casamento perante Deus, na Igreja, deve ocorrer apenas entre um homem e uma mulher". Dentre outras questões, Marina abordou sua principal bandeira (o meio ambiente), educação, críticas ao governo Lula (do qual foi ministra e, até 2009, colega de legenda) e reforma política. Sobre o apoio do PV ao provável desfecho do primeiro turno - José Serra e Dilma Rousseff partindo para um segundo embate -, ela disse que só o discute quando "for uma realidade".
A candidata acusou o presidente Lula de estar fazendo "campanha aberta" para Dilma há dois anos, e o tucano de estar em campanha desde que perdeu as eleições de 2002. "Acredito piamente que Serra seja candidato desde seus 5 anos de idade", ironizou.
Fonte:POP
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