Juramento do Jornalista

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Operação contra tráfico de drogas

Três pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira, 22, duas em São Paulo e uma em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, por envolvimento com o tráfico internacional de drogas. A Operação, que recebeu o nome de Monalisa, começou em fevereiro deste ano com investigações sobre crimes de tráfico internacional de drogas envolvendo estrangeiros de origem africana, domiciliados em Santa Catarina e em São Paulo.

Constatou-se que o bando pratica o tráfico internacional de drogas por meio de exportação, mulas e encomendas enviadas via "courier", um tipo de prestação de serviços de transporte internacional expresso, e mantém células criminosas pelo mundo, exportando drogas para a África e posteriormente para a Europa.
Segundo a PF, dois homens, Joe e Dino, e outros, ainda não identificados, tentaram embarcar para o exterior em janeiro com 23 kg de cocaína ocultos em cadeiras e lavatórios de salão de beleza, que foram apreendidos pela aduana brasileira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A mercadoria foi despachada por uma empresa de Florianópolis contratada para exportar regularmente as mercadorias.
No último mês, Joe e Dino contrataram os serviços de uma empresa de comércio exterior sediada no Rio, para intermediar a negociação de mercadorias diversas à Moçambique. No dia 13 de abril, após minuciosa vistoria no material depositado pelos investigados para exportação, policiais localizaram 16,6 kg de cocaína, escondidos no interior de um motor veicular.
Identificado como “Peter”, o homem preso em Caxias do Sul é suspeito de ser o responsável pela movimentação financeira da quadrilha, pois utiliza de sua atividade lícita, comércio de artigos importados da África em feiras de artesanatos, para encobrir o dinheiro do tráfico. Ele reside em São José (SC).
A PF acredita que os três homens estejam envolvidos com uma quadrilha, formada por mais de 40 pessoas, que foi desarticulada pela Polícia de Hannover, na Alemanha, no dia 14 de abril. Essa quadrilha agia a partir da Europa com ligações de tráfico para outros países, cujos integrantes eram em sua maioria africanos. Com a quadrilha foram apreendidos cerca de 14 kg de cocaína, 5,5 kg de heroína e 21 kg de maconha.
A droga saia da Colômbia, passava pelo Brasil, era exportada para a África do Sul e posteriormente distribuída na Europa. O grau de pureza da droga é de 90%, podendo, portanto ser multiplicada por quatro vezes o seu volume.
A operação foi nomeada de Monalisa por ser Da Vinci seu criador e trata-se do nome da empresa exportadora envolvida pelos traficantes, aonde se iniciou as investigações. Para a realização da operação a Polícia Federal contou com a colaboração do Ministério Público Federal, Receita Federal do Brasil e órgãos de inteligência policial estrangeiros.
Fonte:CP

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