Pais de vítimas de violência ocuparam as escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), na manhã desta quarta-feira (24) para protestar contra a proteção oferecida ao jovem Ezequiel Toledo Lima, de 19 anos, condenado pelo assassinato do menino João Hélio, em 2007. Eles colocaram flores e cartazes nas escadas.
Em uma audiência especial marcada para a tarde desta quarta-feira, a 2ª Vara da Infância e da Juventude decide se o rapaz ingressa no programa de proteção ou cumprirá o regime semiaberto.
Na noite desta terça-feira ele se apresentou à 2ª Vara da Infância da Capital, após o desembargador Francisco José de Asevedo, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, anular sua inserção no Programa de Proteção às Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte.
Crime :
Na noite de 7 de fevereiro de 2007, João Hélio, a mãe e a irmã de 13 anos seguiam pela avenida João Vicente, em Oswaldo Cruz, na zona norte, quando foram abordados por cinco homens, entre eles um menor de 15 anos, que pretendiam roubar o Corsa Sedam da família. Mãe e filha, que estavam nos bancos da frente, saíram do carro e tentaram retirar o cinto de segurança de João Hélio, que estava no banco de trás. Elas não conseguiram soltar o menino, que foi arrastado por aproximadamente 7 km.
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