Leite ressaltou que apenas os brasileiros têm o direito de avaliar e corrigir suas instituições e alertou que a polarização política radicalizada continua prejudicando os interesses do país.
Segundo ele, conflitos ideológicos extremos afetam diretamente o ambiente econômico e diplomático do Brasil.
Leite também chamou atenção para a importância econômica dos Estados Unidos para o Rio Grande do Sul, que tem naquele país seu segundo maior parceiro comercial. Entre os produtos mais exportados estão tabaco, armas de fogo e madeira.
O governador afirmou que o governo estadual acompanhará os desdobramentos da medida, avaliando seus impactos e estudando possíveis ações locais para preservar a competitividade das empresas gaúchas e minimizar prejuízos econômicos.
A decisão de Trump incluiu uma série de tarifas sobre produtos de 22 países, com alíquotas variando entre 20% e 50%.
O Brasil foi o país mais penalizado, recebendo a maior taxa.
Outros países afetados incluem a África do Sul, Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Malásia, com tarifas inferiores.
A medida, com validade a partir do próximo mês, pode ser expandida para mais países, conforme novos comunicados oficiais forem emitidos.
A carta enviada por Trump a Lula teve forte teor político, mencionando diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticando seu julgamento no STF, o que foi visto como uma tentativa de pressionar o governo brasileiro.
Em resposta, Lula afirmou que o Brasil não aceitará ingerência estrangeira e que qualquer ação tarifária unilateral será respondida à luz da Lei da Reciprocidade Econômica.
O presidente reforçou que o julgamento dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro é de competência exclusiva da Justiça brasileira.
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