O Supremo Tribunal Federal (STF) empossou ontem o ministro gaúcho Edson Fachin como presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Na cerimônia, o ministro Alexandre de Moraes assumiu a vice-presidência.
A sessão em Brasília contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de autoridades do Congresso Nacional, incluindo Hugo Motta e Davi Alcolumbre, além de vários governadores de estados.
Natural de Rondinha, região norte do Estado, Edson Fachin foi nomeado para o STF em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff e já presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alexandre de Moraes, paulista, tomou posse no Supremo em 2017 e presidiu o TSE entre 2022 e 2024.
Reconhecido no meio jurídico por atuar em pautas sociais, como reforma agrária, direitos indígenas e defesa dos trabalhadores, Edson Fachin ganhou projeção nacional ao assumir, em 2017, a relatoria da Lava Jato após a morte do ministro Teori Zavascki.
À frente do STF, Fachin conduzirá julgamentos de grande impacto, incluindo os processos remanescentes ligados à tentativa de golpe que já resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Tribunal também analisará a denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação em processo judicial.
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