Uma falsa notícia tomou conta do Brasil desde quinta-feira com uma previsão publicada sobre suposto ciclone bomba que atingiria o Sul do país durante a terça-feira com chuva e ventos muito intensos.
O noticiário sobre o suposto ciclone veio ainda acompanhado por imagem irreal e fictícia gerada por inteligência artificial de um furacão na costa do Brasil.
Duramente castigado pelo maior desastre da sua história em maio, com mais de 200 mortos e prejuízos de dezenas de bilhões de reais, e ainda se recuperando da catástrofe, o Rio Grande do Sul ainda tem sua população traumatizada pelas enchentes e a notícia sobre o ciclone imediatamente causou ansiedade e angústia na população.
Não haverá ciclone bomba no Sul do Brasil nesta semana, enfatiza nos máximos termos a MetSul Meteorologia.
Nenhum modelo de previsão do tempo indica a formação de uma bomba meteorológica (outra designação técnica para um ciclone bomba) para o Sul do Brasil.
Mas, então, como surgiu essa história do ciclone bomba?
Na quarta-feira, modelos de previsão do tempo – que são simulações por computador das condições atmosférica futuras – indicaram de fato a possibilidade de um ciclogênese explosiva a Leste do Uruguai e a Sudeste do Rio Grande do Sul.
Ocorre que os mesmos modelos de previsão do tempo não mantiveram a projeção de formação do ciclone em suas rodadas de quinta, sexta e ontem.
Da mesma forma, não indicaram nas rodadas que ingressaram na madrugada de domingo.
Às 20h23 de quinta-feira, na rede social X, a MetSul Meteorologia publicou uma nota para informar o seu público diante do frenético noticiário de imprensa sobre o suposto ciclone bomba que poderia afetar o Sul do Brasil.
Fonte: Metsul
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