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FETAG-RS, entidades e Assembleia Legislativa tratam sobre fechamento de unidades frigoríficas no RS

Em videoconferência realizada nesta manhã , convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo, as entidades da proteína animal discutiram o setor durante a pandemia do Coronavírus, em especial o fechamento de unidades frigoríficas. O presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, representou a federação na reunião.
Na semana passada, por determinação judicial, unidades frigoríficas foram fechadas em Lajeado e Passo Fundo, afetando diretamente o abate de frangos e suínos. De acordo com dados apresentados pela Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), as unidades paralisadas empregam mais de sete mil pessoas e tem 1458 produtores ligados a elas. 
De acordo com o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Dr. Fabiano Dallazen, as unidades interditadas são o grande foco de disseminação do Coronavírus na região, única classificada pelo governo estadual como bandeira vermelha no novo modelo de classificação proposto pelo executivo. Ainda segundo Dallazen, todas as alternativas propostas antes do fechamento não foram suficientes para conter o avanço do vírus dentro das plantas, considerando que os funcionários tem contato com outras pessoas dentro da unidade, mas também nos deslocamentos até o trabalho e nas suas casas. 
Para o Ministério Público, não há como manter a produção em sua totalidade, com todos os funcionários trabalhando simultaneamente.
Na opinião do presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “a preocupação do Ministério Público é válida e atende os interesses da sociedade. Porém, o fechamento total das plantas frigoríficas causará sérios problemas. Se o produtor de aves, suínos e leite não manter a regularidade, ele desestabiliza a produção e todo o setor que, diferentemente de outros, precisaria de muito mais tempo para retomar sua atividade normal, sendo que alguns produtores talvez nem consigam retomá-la”. Joel completa dizendo que “é preciso encontrar um meio termo, que preserve a vida dos funcionários e de seus familiares, afinal a vida sempre deve estar em primeiro lugar, mas que também não paralise a produção que poderá acarretar até mesmo em desabastecimentos nos supermercados”. 
Outra reunião será realizada amanhã, às 8h30, desta vez incluindo a Secretaria da Agricultura e a Secretaria da Saúde. Ainda na tarde de hoje, será realizada reunião entre a JBS, a BRF e o Ministério Público que buscarão alternativas para a situação.
Também participaram da reunião os deputados estaduais Elton Weber, Edson Brum e Sérgio Turra; o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra; promotores do Ministério Público e representantes das associações de aves, suínos e bovinos.

Fonte : Imprensa FETAG-RS

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