Em virtude
da crise financeira pela qual passa o governo do Estado e a consequente falta
de repasses à prefeitura de Canoas, implementar uma série de
medidas de gerenciamento que irão impactar no atendimento prestado à população.
O Grupo GAMP atua como gestor de unidades de saúde
do município, que, além do HPSC e HU, ainda administra as UPAs Caçapava e
Rio Branco e os Centros de Atenção Psicossocial Amanhecer, Novos Tempos,
Recanto dos Girassóis e Travessia. A falta de repasse de
verba, no entanto, prejudica o atendimento em todos os locais.
Entre as ações previstas estão a restrição aos
atendimentos no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, passando a receber apenas
pacientes de urgência e emergência, e o cancelamento de procedimentos eletivos
no Hospital Universitário de Canoas.
O GAMP informa, também, que a adoção de tais medidas
será comunicada aos seguintes órgãos: Brigada Militar (para que reforce a
segurança nas unidades de saúde), Ministério Público, gabinete do Prefeito de
Canoas, Secretaria Estadual de Saúde, SAMU, Corpo de Bombeiros, COREN, SIMERS,
CRM, Conselho Municipal de Saúde, Coreme e Câmara de Vereadores de Canoas.
Situação insustentável :
Não é novidade, e conforme já admitido pelo prefeito
de Canoas, Luiz Carlos Busato que a situação chegou a um ponto insustentável e
a prefeitura, inclusive, já comunicou o governo do Estado sobre a necessidade
de restrição nos atendimentos.
Neste mês, a situação se tornou insustentável, uma
vez que o Grupo recebeu um repasse de 31% do montante que deveria, o que
corresponde a uma verba inferior ao solicitado, conforme determina o termo de fomento
e documento protocolado em 18 de outubro deste ano com os valores necessários
para gerenciamento e manutenção da assistência destas unidades até esta data.
Assim, os recursos que foram repassados até o
momento foram otimizados com a priorização de pagamentos salariais aos
colaboradores que têm vencimentos de até R$ 3 mil,
além da manutenção de
serviços imprescindíveis à assistência de pacientes internados.
“Cabe ressaltar que é de conhecimento público que o
governo do Estado possui uma dívida de R$ 37 milhões com o município de Canoas
na área da saúde. Esse cenário contribuiu para o contexto atual”, revela Michele Rosin,
diretora-presidente da Organização.
O GAMP reafirma o compromisso que as ações que serão
implementadas visam à manutenção minimamente do serviço até o restabelecimento
financeiro, não comprometendo o atendimento aos pacientes internados.
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