Pensando em proporcionar acessibilidade
a todos que desejam viver o maior festival de cinema ininterrupto do Brasil, o
Festival de Cinema de Gramado realiza em 2018 a edição mais inclusiva de sua
história. Pelo menos 12 filmes terão recursos de acessibilidade como
audiodescrição ou legenda descritiva (closed caption), possibilitando
que pessoas com deficiência consigam prestigiar a exibição dos filmes.
Nos últimos anos, o recurso
de audiodescrição - que narra com detalhes em tempo real as cenas que aparecem
na tela - já foi incorporado à programação em algumas das sessões, bem como a
legenda descritiva para que os surdos também consigam acompanhar a exibição.
Além das sessões com acessibilidade, será promovido, dia 18 de agosto, no
Teatro da FAURGS, a partir das 10h, o XIII Encontro Nacional da Legenda em
Gramado, iniciativa apoiada pelo Festival e pela Gramadotur, autarquia
realizadora do evento.
Fora de competição, acontece
ainda, no Teatro Elisabeth Rosenfeld, uma mostra especial com recursos de
acessibilidade de dois longas-metragens a serem definidos. Completando a
programação acessível, o Festival contará com LIBRAS na noite de abertura, na noite
de premiação da Mostra Gaúcha de Curtas e na cerimônia de encerramento.
Confira as sessões com acessibilidade do 46º
Festival de Cinema de Gramado:
Sessões para surdos com legenda descritiva (closed caption)
Sexta-Feira, 17 de agosto
Filme de abertura: “O Grande
Circo Místico”, de Cacá Diegues
Longa-metragem Brasileiro: “A
voz do Silêncio” (SP), de André Ristum
Sábado, 18 de agosto
Curta-metragem brasileiro:
“Um Filme de Baixo Orçamento” (SP), de Paulo Leierer
Longa-metragem estrangeiro:
“Las Herederas” (Paraguai/Brasil/Uruguai/França/Alemanha), de Marcelo
Martinessi
Curta-metragem brasileiro:
“Guaxuma” (PE), de Nara Normande
Longa-metragem brasileiro:
“Benzinho” (RJ), de Gustavo Pizzi
Sessões para cegos com
audiodescrição ao vivo
Terça-feira,
21 de agosto
Curta-metragem brasileiro:
“Catadora de Gente” (RS), de Mirela Kruel
Longa-metragem estrangeiro:
“Mi Mundial” (Uruguai/Argentina/Brasil), de Carlos Morelli
Curta-metragem brasileiro: “A
retirada para um coração bruto” (MG), de Marco Antonio Pereira
Longa-metragem brasileiro:
“Ferrugem” (PR), de Aly Muritiba
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