Eduardo Cunha renunciou ao cargo de
presidente da Câmara dos
Deputados. O deputado foi pessoalmente ao Congresso
Nacional
onde leu uma carta de renúncia.
No texto, ele faz duras críticas ao comando atual da Casa (Waldir
Maranhão). "É público e notório que a Casa (Câmara dos Deputados) está
acéfala, fruto de uma interinidade bizarra. Somente a minha renúncia poderá por
fim à essa instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará esperar
indefinidamente", declarou o deputado.
A decisão, segundo ele, é para trazer de volta a
estabilidade. "Resolvi ceder aos apelos generalizados dos meus apoiadores
[...] Somente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo.
Com a decisão de
Cunha de deixar a vaga, a Câmara terá que convocar novas eleições no prazo de
até cinco sessões plenárias – deliberativas ou de debates com o mínimo de 51
deputados presentes - para uma espécie de mandato-tampão, ou seja, para um nome
que comandará a Casa até fevereiro do próximo ano quando um novo presidente
será eleito.
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