O
presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor
José Müller, defende que a agenda econômica tem que ser prioritária em 2016,
para o Brasil começar a retomar o crescimento após um ano de paralisia, em que
o Produto Interno Bruto (PIB) deverá fechar com uma queda de 3,5%. Há condições
para isso, segundo destacou hoje, durante a apresentação do Balanço 2015 e
Perspectivas 2016 da Economia, realizada na FIERGS. “A crise política freia a
solução dos problemas econômicos. Esperamos um desfecho bem rápido para que,
com amplo entendimento, possamos apresentar medidas importantes a serem votadas
pelo Congresso Nacional”, disse.
Segundo
Müller, as condições para que o País saia da crise e volte a retomar melhores
níveis de atividade partem de alguns pontos fundamentais: há ociosidade da
capacidade instalada, a taxa de câmbio atual é mais favorável aos exportadores
e existem profissionais de qualidade disponíveis no mercado. “Temos uma
capacidade ociosa na indústria, não existe a necessidade de novos investimentos
para aumentar a produção”, observou o presidente da FIERGS, entidade que
representa mais de 100 sindicatos industriais de todos os segmentos produtivos.
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