Equipes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e da Secretaria
Municipal de Obras estão em operação nas ruas, com
todo o maquinário para hidrojateamento, desde as primeiras
horas da manhã, monitorando os pontos de alagamento da cidade, provocados pelo
intenso volume da chuva das últimas seis horas. A região com mais acúmulo de
água é o Bairro São Luiz, com registro de 92 mm, o que representa 72% do esperado
para o mês inteiro. O normal para julho seria 127 mm, informa a meteorologista
da Metsul, Estael Sias, que assessora a instalação das duas estações
meteorológicas da cidade, que em breve estarão em pleno funcionamento.
"Choveu, em poucas horas, o esperado
para 20 dias. Não há sistema de drenagem que dê conta disso. O solo não absorve
esse volume todo e a água escorre pelo concreto", observa Estael. A chuva,
em Canoas, começou a cair na madrugada desta segunda-feira, mas foi nas últimas
horas que ficou mais intensa.
O secretário especial Rodolfo Pacheco e a
diretora Simone Rodrigues, ambos da Defesa Civil, informaram o volume da chuva
em outros quatro locais da cidade, onde há pluviômetros (aparelho que mede o
nível da água): no Bairro Estância Velha o volume foi de 78 mm; no Mathias
Velho, 85 mm; no Rio Branco, 69 mm; no Marechal Rondon, 82. "Há vários
pontos de alagamento na cidade, e entre os bairros mais afetados estão o Matias
Velho e Harmonia", diz Simone.
Para contato com a Defesa Civil, os
cidadãos devem ligar 3476-3400.
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