Após reunião com o ex-presidente Lula, ontem , em São Paulo, o senador Paulo Paim (PT) manteve sua decisão de deixar o partido caso o Planalto não revise o texto das medidas provisórias 664 e 665, as quais determinam novas regras para acesso a benefícios sociais como abono salarial, seguro-desemprego e auxílio-doença. Paim reconhece que está descontente com as posições do Planalto e afirma que tem sido pressionado a votar em favor das medidas, sob pena de ser excluído da legenda.
“Não tenho a menor condição de votar a favor dessas medidas que vão contra as posições que sempre defendi e também contra a posição histórica do PT de defesa dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados. Vejo o ajuste fiscal como um ajuste social com o qual não concordo”, argumentou.
A votação deverá ocorrer nos próximos 15 dias. Esse é o prazo para uma decisão”, concluiu.
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