A construção do Complexo
Prisional de Canoas, com 2.415 vagas de regime fechado, está com mais de 50%
das obras concluídas. Após apenas três meses da liberação de licença ambiental
e finalização da terraplenagem, a obra avança na montagem de estruturas, com
perspectiva de conclusão em cerca de cinco meses. A agilidade é garantida pelo
sistema construtivo pré-moldados, realizado de forma rápida, e com economia
para o Estado. Outra obra em andamento na mesma área é a Penitenciária
Canoas I, com 393 vagas de regime fechado, já com 95% da construção concluída,
faltando apenas as obras de acesso, encaminhadas pela prefeitura de Canoas,
para as ligações de água, luz e esgoto.
No total, de acordo com a Superintendência de
Serviços Penitenciários (Susepe), cerca de 400 operários trabalham nas duas
obras. Superintendente da Susepe, Gelson Treiesleben, salienta o apoio da
prefeitura de Canoas, que demonstrou interesse em aceitar as novas
penitenciárias no município. "Estas novas casas prisionais estão inseridas
em um modelo diferenciado, alicerçadas em educação e trabalho. Os pavilhões
para este fim vão ser importantes para a inserção dos detentos na
sociedade", destaca.
Desocupação do Central:
Segundo Treiesleben, as
obras estão em ritmo acelerado e vão cumprir os objetivos propostos no início
desta gestão, de uma solução concreta para o Presídio Central de Porto Alegre.
A Susepe já transferiu 460 detentos do Presídio Central para a Penitenciária
Modulada de Montenegro, num processo gradativo de cerca de 20 presos por dia.
Atualmente o Presídio Central está com 3.956 apenados, uma redução de 1.344 em
relação a dezembro de 2010.
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