A contratação da
mesma empresa que
implantou o sistema de marcação de consultas no Estado e na Capital será alvo
de ação de improbidade administrativa em Canoas. O motivo é que a prefeitura
contratou a GSH – Gestão e Tecnologia em Saúde em 2011 sem licitação, pelo
prazo três anos e custo de R$ 18 milhões, para implantar e adaptar o software
Aghos ao teleagendamento de consultas. Conforme o procurador da República Pedro
Antônio Roso, que irá ajuizar a ação nesta semana, não há justificativas para o
Executivo municipal ter declarado inexigibilidade do processo licitatório, que
é admitida em caso de não existir possibilidade de concorrência.
O prefeito Jairo Jorge, diz que não foi feita
licitação na época porque não havia "precedentes", tendo em vista que
o teleagendamento era um "sistema inédito". No entanto, com o vencimento
do contrato com a GSH, em novembro, o serviço será licitado, pois agora, no
entendimento do prefeito, existem empresas habilitadas. Questionado sobre o
custo do contrato, que equivale ao dobro do desembolso do Estado (pouco mais de
R$ 9 milhões), o prefeito afirma que se deve ao número de funcionários
contratados pela GSH, que chega a 150.
Fonte: D.G
Fonte: D.G
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