Sob a alegação de que a presidenta Dilma Rousseff (PT) cometeu ato
de improbidade administrativa no processo de compra da refinaria de
Pasadena (EUA), o senador Mário Couto (PSDB-PA) protocolou nesta tarde um pedido de impeachment na Câmara dos Deputados.
"A presidente da República cometeu um crime de improbidade ao
confessar que assinou um documento sem ler. Qual é a presidente que
pode assinar um documento sem ler?", argumentou o senador.
O tucano afirmou que tem o apoio de 500 mil
internautas para protocolar o pedido e que, apesar de ser parlamentar, tomou a
decisão como cidadão. "Ela é ré confessa", justificou. O senador
tucano alegou que sua ação é individual e não envolve a bancada de seu partido.
"A gente não quer meter a bancada nisso aí", afirmou.
Qualquer cidadão pode protocolar um pedido de
impeachment na Câmara dos Deputados, onde começam os processos do gênero. O
presidente da Casa, se considerar procedente o pedido protocolado, cria
uma comissão especial e seu relatório deve ser aprovado por dois terços
do plenário. Se aprovado, o processo de impeachment segue para o Senado.
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