O projeto de renegociação das dívidas dos Estados e municípios com a União, que vem sendo adiado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, deve ser votado no final de abril, conforme anunciou o governador do Estado, Tarso Genro, na Federasul. O governador abriu o ciclo de palestras Tá na Mesa com o tema Concertação Política e Desenvolvimento, detendo-se a uma ampla prestação de contas dos últimos três anos.
“Evidentemente eu não parei de acompanhar nem de articular politicamente a ação do bloco parlamentar que sustenta a necessidade de votação deste projeto. Em função de sinais bem claros e ostensivos de retomada do crescimento do País, estou convencido que votaremos o projeto até o final de abril”, garantiu Genro.
Além desse tema, o governador enumerou os desafios que, segundo ele, o Estado enfrentará nos próximos quatro anos – estando, ou não, no comando do Rio Grande do Sul. Entre eles estão a reestruturação da dívida propriamente dita, a reforma tributária, o reforço da base industrial nacional com ampliação da inserção competitiva da economia global e a reforma política:
"Alcançamos 70% das nossas ações e até o final do ano chegaremos a 85% e 90%. Eu nos daria “nota 7” e sabemos que não é um mar de rosas”, reconheceu.
A preocupação do governador coincide com a defesa da Federasul quanto à necessidade de rápida aprovação do projeto. “Apesar de alongar o seu prazo de pagamento o acordo de renegociação da dívida que está em discussão poderá proporcionar um grande valor para novos investimentos em nosso Estado”, acredita o presidente da Federasul Ricardo Russowsky.
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