Vitima de enxurrada que caiu sobre Assunção, capital do Paraguai, na terça-feira, o corpo da
gaúcha Rosangela Schiavo, de 56 anos, poderá ser transportado a Porto Alegre
somente entre na tarde desta quinta-feira ou somente na sexta. Segundo o
assessor jurídico do Consulado do Brasil, no Paraguai, Amado Yuruhán, a demora
se deve à burocracia para o repatriamento do corpo. Por causa da perda de
documentos de identidade nas águas, não pode ser emitida a certidão de óbito,
um requisito fundamental para o mecanismo diplomático.
Natural de Redentora, Noroeste do Estado, e moradora de Porto Alegre, Rosangela
passeava com o marido, Antonio Carlos Maia Schiavo, de motocicleta pela América
Latina, há cerca de 10 dias. Em fevereiro, o casal havia completado 33 anos de
casamento. Na passagem por Assunção, a biblioteconomista acabou sendo arrastada
pela correnteza de um rio que transbordou durante o temporal. Antonio teria
conseguido se segurar. Um casal que seguia junto na viagem teria se alertado do
perigo e escapou ileso. Na terça-feira, antes de seguir a viagem, Rosangela
escreveu no seu perfil do Facebook: “Hoje chove muito, mas vamos em frente!
Nosso destino: Asuncion e depois Foz do Iguaçu”.
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