A Polícia Civil indiciou cinco pessoas, entre
elas três professores, por supostas depredações durante o protesto da última
quinta-feira, em Porto Alegre. Os professores, que foram presos em flagrante
pela Brigada Militar, responderão também por crime ambiental devido à depredação do Museu Júlio de Castilhos e da
Catedral Metropolitana - prédios tombados. O inquérito chega amanhã a Justiça.
Segundo o delegado Paulo César Jardim, titular
da 1ª Delegacia da Capital, as principais provas contra os professores são
testemunhais, não havendo gravações em vídeo sobre os fatos. Guilherme Gil da
Silva e Vagner Medeiros Corrêa, professores da rede estadual, e Tzusy Estivalet
de Mello, da rede municipal de Porto Alegre, foram os indiciados por depredação
de patrimônio tombado. Guilherme ainda foi indiciado acusado de lesão corporal
por supostamente ter atirado pedras que atingiram um brigadiano. A pena por
destruir patrimônio tombado é de um a três anos de prisão.
Após as prisões, o Bloco de Lutas pelo
Transporte Público divulgou uma nota afirmando que as detenções foram
arbitrárias e que os professores foram presos por estarem carregando bandeiras
do Cpers/Sindicato. A Federação Anarquista Gaúcha (FAG) também se manifestou
contrária dizendo que essa é mais uma “tentativa de criminalização dos
movimentos sociais”.
Fonte:C.P
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