Juramento do Jornalista

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Naufrágio de barco de imigrantes na Itália

Mais de 130 pessoas morreram hoje a 550 metros da ilha italiana de Lampedusa, diante do litoral da Sicília, no naufrágio de uma embarcação com 500 africanos a bordo, uma das tragédias mais graves envolvendo imigrantes na Itália.
"Cerca de 150 pessoas foram resgatadas vivas", segundo um balanço provisório divulgado pelo ministro do Interior e vice-primeiro-ministro, Angelino Alfano, que falou de um dia dramático para a Itália.
As equipes continuam buscando corpos ou sobreviventes mais de nove horas após a tragédia.
Segundo o jornal Il Corriere della Sera, o número de mortos pode chegar a 300, o que constitui um dos piores dramas da imigração da última década.
O navio afundou perto da ilha dos Coelhos, a 550 metros da ilha de Lampedusa, onde o mar tem uma profundidade de 30 a 45 metros.
Uma mulher que estava em meio aos mortos foi resgatada viva e levada ao hospital de Palermo.
Um mar de cabeças
"Vimos um mar de cabeças, não conseguíamos carregá-los para salvá-los, estavam cobertos de óleo", contou a uma rede de televisão Rafaele Colapinto, um dos pescadores que ajudou nas operações de resgate.
Tudo parece indicar que a embarcação sofreu uma avaria e, por isso, os imigrantes resolveram acender um fogo para chamar a atenção das autoridades italianas depois de permanecerem por horas em alto-mar, contou Alfano.
Mas a embarcação sofreu um incêndio, o que gerou pânico e muitos imigrantes se jogaram ao mar, o que desestabilizou o barco, que virou. "É um horror, um horror. Não paravam de trazer corpos", declarou chorando nesta manhã aos meios de comunicação italianos a prefeita Giusi Nicolini.
A maioria dos imigrantes procede de Eritreia e Somália. O barco zarpou da Líbia, segundo fontes locais. "

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