A ex-governadora Yeda Crusius
voltará a ser ré na ação de improbidade administrativa que investiga as
denúncias da Operação Rodin. A decisão foi tomada nesta tarde , durante
julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. O recurso
pedindo a inclusão do nome foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF).
A
ex-governadora já havia sido excluída da ação duas vezes por possuir foro
privilegiado. Porém, segundo o STJ, ela perdeu este direito e por isso pode ser
enquadrada no crime. O MPF investiga participação de Yeda Crusius no desvio de
recursos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), que lesou os cofres
públicos em R$ 44 milhões entre os anos de 2003 e 2007.
Também
respondem por improbidade administrativa o deputado federal José Otávio
Germano, o ex-deputado e ex-secretário estadual Luiz Fernando Zachia, o
ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) João Luiz dos Santos
Vargas, entre outros nomes.
Há seis
anos, a Operação Rodin desarticulou um esquema de corrupção nos serviços de
exames teóricos e práticos para expedição da carteira de motorista no Rio
Grande do Sul. Foram desviados cerca de R$ 44 milhões dos cofres públicos entre
os anos de 2003 e 2007.
As
investigações descobriram desvio de recursos do Departamento Estadual de
Trânsito (Detran-RS), utilizando como apoio fundações universitárias e empresas
administradas por “laranjas”. Na fraude, os suspeitos realizavam
subcontratações ilegais com serviços superfaturados. A denúncia é composta por
mais de 50 mil páginas.
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