Um tribunal russo ordenou hoje a permanência em detenção durante dois meses de três ativistas estrangeiros e de dois russos do Greenpeace, acusados de pirataria por uma ação de protesto contra o gigante do gás Gazprom no Ártico.
Os cinco ecologistas são o polonês Tomasz Dziemianczuk, o neozelandês David John Haussmann, o canadense Paul Douglas Ruzycki e dois cidadãos russos: o fotógrafo Denis Sinyakov e o porta-voz do Greenpeace Roman Dolgov, indicou o Greenpeace em sua conta no Twitter.
Os membros do grupo de 30 detidos de 18 nacionalidades - entre eles a gaúcha Ana Paula Maciel - são acusados de pirataria, um crime passível de até 15 anos de prisão. Eles foram presos no dia 19 de setembro por um comando das forças de segurança russas que tomaram o controle do quebra-gelos "Artic Sunrise", de bandeira holandesa.
A embarcação, que navegava no Ártico para denunciar projetos de exploração petroleira, foi rebocada até o porto de Murmansk (noroeste). A comissão judicial russa a cargo da investigação do caso advertiu antes das audiências desta quinta-feira que pediria que todos os militantes continuassem detidos.
Segundo o Greenpeace, os investigadores realizaram este pedido ao estimarem que, se fossem colocados em liberdade, os ativistas poderiam fugir da Rússia ou continuar com suas atividades criminosas.
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