Os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) do interior do Rio Grande do Sul serão alvos de avaliação de uma força-tarefa composta pelo Ministério Público (MP), Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Defesa Civil, prefeituras municipais e Corpo de Bombeiros. O objetivo do acordo firmado é adequar as casas e o tradicionalismo aos projetos de prevenção contra incêndio.
Conforme o presidente do MTG, Erival Bertolini, não existe CTG sem um fogo de chão e uma churrasqueira, por exemplo, o que pode causar riscos. Segundo ele, é possível projetar os prédios às necessidades exigidas. Para isso, em uma segunda etapa do acordo será realizada uma planta baixa e o desenho do estabelecimento, supervisionado por um engenheiro com o Corpo de Bombeiros, levantando o que é necessário para evitar possíveis desastres. Bertolini, porém, destacou que nunca houve incidentes nos prédios filiados à entidade.
Após o mapeamento e a realização das plantas, segundo o promotor de Justiça César Faccioli, o Banrisul deve abrir linhas de crédito acessíveis para a realização das obras nos CTGs. Ele lembrou que as exigências são bem menores do que as praticadas em casas noturnas, até pelo número menor de pessoas presentes nos eventos. Cerca de 1,6 mil CTGs são filiados ao MTG.
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