A Anistia Internacional (AI) pediu ontem à Câmara dos Deputados que substitua o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o pastor evangélico Marco Antonio Feliciano, acusado de racismo e intolerância.
A organização não-governamental afirmou em comunicado que é "inaceitável" que Feliciano ocupe o cargo devido a suas "posições claramente discriminatórias" em relação à população negra, aos homossexuais e às mulheres.
A escolha de Feliciano, do PSC, gerou uma "enorme mobilização" da sociedade brasileira, segundo ressaltou a AI. Desde então os coletivos a favor dos direitos dos homossexuais e dos negros realizaram constantes manifestações em diversas cidades contra o pastor evangélico.
Um grupo de deputados chegou inclusive a criar uma frente parlamentar com o objetivo de tirar Feliciano da presidência da comissão.
Os ativistas acusam Feliciano de dizer que, segundo o Antigo Testamento, a raça negra é "maldita" e que a aids é "um câncer homossexual".
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