Esta manhã foi de decisão para os pais, familiares e sobreviventes do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria. Reunidos no ginásio do colégio Marista eles decidiram criar uma associação sem fins lucrativos. Cerca de 700 pessoas estiveram presentes na reunião, que também contou com a presença da Defensoria Pública. Na ocasião, os participantes também formaram a diretoria e os conselhos fiscal e administrativo da entidade.
Na próxima quarta-feira, dia 27, completa um mês do episódio, que causou a morte de 239 pessoas. Ainda sem inquérito definido e com vários pontos em incógnita a associação surge com o objetivo de fornecer suporte emocional aos envolvidos, cobrar resultados das investigações sobre o incêndio e os direitos dos parentes na Justiça.
Com a oficialização, a entidade deve encaminhar junto à Defensoria Pública do Estado uma ação coletiva de reparação de danos e indenização. Os valores que podem ser pedidos e ganhos ainda não são estimados, mas a ação deve responsabilizar entes públicos como Estado e prefeitura, além dos proprietários da casa noturna. Entre os réus, ainda podem estar fabricantes de espuma.
Os familiares que dependiam financeiramente de vítimas podem ter uma ação de antecipação de tutela em caráter de urgência, paralela à ação coletiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário