Inglaterra, Estados Unidos, Argentina, Cuba, França, Japão e China. A tragédia é transmitida em vários idiomas para países de todos os continentes. As emissoras que não enviaram representantes, se utilizam de agências internacionais para abastecer os sites e as televisões. Em frente a boate Kiss, jornalistas apresentam o local da tragédia.
Eles chegam a Santa Maria desde domingo, devem ficar nos próximos dias e já conversaram com testemunhas que estavam no local da tragédia. Muitos deles participaram da caminhada na noite de ontem
Era 10h30min quando o apresentador e correspondente da NBC, Keir Simmons, indicava os locais depredados na tentativa de salvar vítimas da tragédia. Ele chegou a Santa Maria na manhã de segunda-feira. Ele resume a primeira imagem que teve do desastre em poucas palavras.
_ I am shocked (eu estou chocado)! _ afirma Simmons _ É difícil de imaginar o que aconteceu aqui e o que as pessoas passaram nesses momentos da tragédia complementa.
A correspondente internacional do Grupo Clarín, da Argentina, Eleonora Gosman, realizou a cobertura da tragédia na boate Cromañon, em Buenos Aires, em 2004. Ela percebe muitas semelhanças entre os casos, mas fica particularmente chocada com o número de vítimas para o tamanho da cidade.
Correspondentes se distribuem nos locais marcados pelo desastre:
O Centro Desportivo Municipal, os cemitérios, os hospitais, a caminhada na Avenida Rio Branco, a boate Kiss, todos os lugares marcados pela tragédia recebem diariamente repórteres de vários países: a TV estatal da China, a emissora NHK, do Japão, a Agence France-Presse, a Associated Press e a Reuters, todas agências internacionais, enviaram seus correspondentes.
A tarefa é levar ao conhecimento do mundo a tragédia e todas as causas e consequências do que acontece. Levam também histórias individuais, partes de um universo de tristeza que abala Santa Maria, preocupa o Brasil e choca o mundo inteiro.
Fonte:ZH
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