Sem a música regional não haveria a cultura do Rio Grande do Sul como a conhecemos. E sem os festivais de música nativista, essa identidade musical que molda os ouvidos e alma de cada gaúcho certamente seria diferente.
É essa a história que a exposição itinerante “40 anos dos Festivais de Música Nativista” contará a partir da próxima sexta-feira, 30 de novembro. A mostra comemorativa vai passar por alguns dos festivais mais representativos do Estado. O objetivo é levar às cidades um pouco da memória desses encontros musicais que modernizaram a identidade rio-grandense.
A exposição reconta, desde suas origens, a trajetória dos eventos musicais que, ano após ano, movimentam comunidades e artistas de todo o Rio Grande do Sul, desde o início da Califórnia da Canção de Uruguaiana, passando pela superação de preconceitos artísticos, a luta dos artistas por liberdade de expressão e a conjuntura política das últimas quatro décadas.
A mostra tem passagem prevista pelos seguintes festivais: Tertúlia Musical Nativista, em Santa Maria; Acampamento da Arte Gaúcha, em Tapes; César Passarinho, em Caxias do Sul; Acampamento da Canção Nativa, em Campo Bom; Reponte da Canção, em São Lourenço do Sul; Tafona, em Osório; Vozes do Jacuí, em São Jerônimo e Coxilha Nativista, em Cruz Alta. A visitação é aberta ao público. Além destes festivais, a exposição está à disposição de outros eventos musicais.
A exposição itinerante 40 anos de Festivais é realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), através da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), com o patrocínio da Petrobras e produção da Tabla Produções Artísticas.
Fonte:Rita Escobar Imprensa FIGTF
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