Após a divulgação do caso pela rede social Facebook e o anúncio da
abertura de um inquérito pela Polícia Civil (PC) o Colégio Luterano
Concórdia decidiu interromper as aulas práticas com animais mortos, ontem.
Conforme a delegada Sabrina Deffente, titular da 3ª Delegacia de
Polícia (DP) de Canoas, a diretora da escola, Adriana Neumann Graeff,
depôs durante a tarde e reconheceu que a escola não tinha autorização
para utilizar animais durante as atividades.
A decisão de interromper o uso de cães e de gatos mortos nas aulas de Biologia foi tomada após a Polícia Civil pedir a interdição do laboratório de anatomia à Justiça. A intenção é de que o local permaneça fechado até o fim das investigações. Em depoimento, a diretora negou maus tratos e assegurou que os animais utlizados nas aulas eram vítimas de atropelamento.
Segundo Adriana, os animais, mortos, são conservados em refrigeração a fim de servirem de modelo para o estudo da anatomia de mamíferos em uma disciplina opcional. A delegada Sabrina afirmou que os envolvidos podem ser criminalizados como pessoa física e a escola como pessoa jurídica.
A investigação vai trabalhar, nos próximos dias, com uma segunda denúncia recebida sobre o caso. A policial não quis destacar no que a informação pode auxiliar nos trabalhos. A delegada também vai buscar descobrir se a origem dos animais relatada pela diretora confere com a verdade. A professora de Biologia, responsável pelas aulas, e os alunos devem ser ouvidos. Alguns dos adolescentes não compareceram às aulas e ficaram em casa nesta segunda-feira por estarem emocionamente abalados, segundo a delegada.
A decisão de interromper o uso de cães e de gatos mortos nas aulas de Biologia foi tomada após a Polícia Civil pedir a interdição do laboratório de anatomia à Justiça. A intenção é de que o local permaneça fechado até o fim das investigações. Em depoimento, a diretora negou maus tratos e assegurou que os animais utlizados nas aulas eram vítimas de atropelamento.
Segundo Adriana, os animais, mortos, são conservados em refrigeração a fim de servirem de modelo para o estudo da anatomia de mamíferos em uma disciplina opcional. A delegada Sabrina afirmou que os envolvidos podem ser criminalizados como pessoa física e a escola como pessoa jurídica.
A investigação vai trabalhar, nos próximos dias, com uma segunda denúncia recebida sobre o caso. A policial não quis destacar no que a informação pode auxiliar nos trabalhos. A delegada também vai buscar descobrir se a origem dos animais relatada pela diretora confere com a verdade. A professora de Biologia, responsável pelas aulas, e os alunos devem ser ouvidos. Alguns dos adolescentes não compareceram às aulas e ficaram em casa nesta segunda-feira por estarem emocionamente abalados, segundo a delegada.
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