Juramento do Jornalista

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Senadora Ana Amélia alerta para a gravidade da crise econômica no RS‏

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) disse ontem, que a situação econômica no Rio Grande do Sul, que apresentou uma queda de 1,8% do PIB no primeiro trimestre de 2012 em comparação com igual período do ano passado, no terceiro pior resultado do período em 10 anos, não dá sinais de melhorar. Segundo ela, quando forem apurados os números do semestre, o quadro será ainda pior porque estarão contabilizados outros prejuízos da agricultura. “É preciso que o governo opere com medidas mais permanentes para a agricultura porque a resposta do setor é mais rápida”, ponderou. “Não podemos perder o patrimônio conquistado pelos agricultores”, ressaltou ao lembrar que pelos dados levantados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) apenas a agropecuária teve uma redução de 27% no trimestre por causa da seca.
Ao participar da reunião-almoço da Federasul, Ana Amélia considerou que o Estado precisa gerar riquezas. “O problema não é o tamanho do Estado, mas se ele é eficiente ou não”. Acrescentou que há desafios a vencer em várias áreas como educação e infraestrutura e criticou o fato de o Brasil estar vivendo uma “gestão de apagar incêndios”, o que atrapalha o crescimento do País. A senadora lembrou ainda que mesmo vencido o problema do câmbio, no País ainda não há estímulo para investimentos. No caso específico do Rio Grande do Sul, ela destacou que o Estado além da crise econômica ainda “tem o prejuízo adicional pelos problemas de infraestrutura”.
Em relação ao seu apoio à candidatura de Manuela D’Ávila à prefeitura de Porto Alegre, a senadora revelou que apresentou pedido de licença de quatro meses ao diretório municipal do PP para poder participar da campanha em Porto Alegre, onde o PP não tem candidato a prefeito nem a vice.
Ao saudar a senadora, a presidente em exercício da Federasul, Simone Leite, chamou a atenção para “ o custo de não fazer, que é uma conta a mais no dia a dia dos brasileiros, uma espécie de penitência que não poupa vidas, drena recursos, tira tempo e nos enfraquece como cidadãos.” 
Fonte:Imprensa Federasul

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