Uma semana depois da polêmica que o taxou de racista e homofóbico, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP) voltou ao “CQC”, da Band. No programa exibido na noite de ontem, ele reafirmou diversas declarações polêmicas, mas insistiu que entendeu mal a pergunta feita pela cantora Preta Gil.
A reportagem começou com a exibição da repercussão negativa do caso, com depoimentos de políticos e personalidades. Depois, Bolsonaro explicou declarações dadas. Ele voltou a criticar os gays, o kit do MEC e as cotas, assim como Preta Gil. “A resposta dada por mim não se encaixa na pergunta. Até porque eu não gosto da Preta Gil, já que é um direito meu não gostar dela. Se eu tivesse entendido a pergunta, eu responderia que ele é maior de idade e o problema é dele. Eu aceitaria que meu filho namorasse com qualquer pessoa, desde que não tenha o comportamento de Preta Gil”, disse.
Sobre os homossexuais, o deputado declarou: “Me chama de maluco, mas não me chama de homossexual, de racista ou de ladrão. (...) Tudo que esses bichas têm para oferecer, a mulher tem melhor”. Questionado se já apanhou da mulher, Bolsonaro negou, e disse que foi ele quem já deu “uns tapinhas” nela.
Para finalizar, o entrevistado mostrou uma foto do suposto cunhado, irmão da esposa, que é negro. No final do programa, o apresentador do “CQC”, Marcelo Tas, mostrou um retrato da filha, que é homossexual. "Luiza é gay e eu tenho muito orgulho de ser pai dela", afirmou.
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