As presidentes da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, reuniram-se nesta tarde na Casa Rosada, em Buenos Aires, para em encontro inédito, seguido de almoço oficial. Esta é a primeira vez que Dilma visita o país ou faz uma viagem internacional oficial desde que tomou posse, em janeiro. As duas devem discutir acordos para avanços nas relações bilaterais e na cooperação nas áreas de pesquisas científicas, tecnológicas e sociais. Elas devem assumir um compromisso de prosseguir com uma política comum para o desenvolvimento da região e maior espaço no cenário internacional. Temas como o incremento da parceria entre o Brasil e a Argentina na área de energia nuclear, uma parceria para a construção de casas populares baseada na experiência do programa Minha Casa, Minha Vida, a construção do complexo hidrelétrico de Garabi (entre a província de Corrientes, na Argentina, e o Rio Grande do Sul) e a construção da ponte entre Santa Catarina e a Argentina também estão na pauta. Mais tarde, Dilma se reunirá com as Mães e Avós da Praça de Maio, grupo de mulheres que desde a ditadura militar argentina cobra o paradeiro dos desaparecidos políticos e a punição dos envolvidos em torturas e assassinatos no período. A presidente brasileira vem acompanhada de sete integrantes de seu gabinete que devem participar de reuniões paralelas com funcionários argentinos.
Dilma chegou acompanhada de sete ministros: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Nelson Jobim (Defesa); Aloysio Mercadante (Ciência e Tecnologia); Fernando Pimentel (Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior); Iriny Lopes (Mulheres); Mário Negromonte (Cidades); Paulo Bernardo (Comunicações), além do interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o assessor especial, Marco Aurélio Garcia.
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