Depois que o ex-presidente Lula inaugurou uma tradição — ao participar por três anos do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto —, Dilma Rousseff dá sequência à solidariedade amanhã. Com a presença da presidente, pela primeira vez Porto Alegre vai sediar esta homenagem que deplora o maior genocídio de todos os tempos.
Dilma desembarca no fim da tarde, e segue direto para o Palácio do Ministério Público, onde o evento começa às 19h. Ao lado dos governadores Tarso Genro (com origem judaica) e Jaques Wagner (o dirigente da Bahia é judeu), a presidente vai discursar e acender velas em lembrança dos 6 milhões de judeus mortos.
A homenagem, instituída há seis anos pela Assembléia Geral das Nações Unidas, marca o dia em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 1945. A ONU, em resolução apoiada pelo Brasil, pede aos países-membros que elaborem programas de educação sobre o Holocausto e “condena sem reservas todas as manifestações de intolerância religiosa, de incentivo ao ódio, de perseguição ou de violência contra pessoas ou comunidades por causas étnicas ou religiosas e rejeita qualquer negação do Holocausto como fato histórico”.
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