Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

A Copa da Inclusão

O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias das modalidades de exclusão.
Foi muito pensando nisso, que as bandeiras dos 32 países (que irão participar dos jogos da FIFA na África do Sul), foram representadas pelas turmas do UEJA da Escola Municipal de Ensino Fundamental Especial Para Surdos Vitória. Uma iniciativa realizada após um trabalho de pesquisa sobre a vida nesses países em termos de curiosidades, história, contexto sócio-geográfico, além de abrangência e diversidade dos domínios morfoclimáticos.
O trabalho foi feito pelos alunos que, desde o início do ano letivo, estão desenvolvendo atividades, tendo como referência um dos eixos-temáticos escolhidos pelos professores da rede municipal da UEJA de Canoas em reunião geral: Os Povos , a cultura e o conhecimento.
Na primeira fase os alunos foram recepcionados com uma aula inaugural em uma sala temática com revistas, mapas, fotos e imagens das diversas etnias que compõem a diversidade do continente africano. O entendimento de que a Àfrica é um continente formado por vários paises com história e realidade social diferentes e não um único país foi uma das primeiras idéias a serem discutidas pelo grupo. Costumes típicos de algumas regiões foram trabalhados nas várias áreas de conhecimento,como a geometria da arte NDEBELE da Tanzânia que além de ser uma tradição tribal difundida até os dias de hoje representa uma questão de gênero por tratar-se de um ritual realizado apenas por mulheres.
Conforme o avanço do trabalho de pesquisa sobre os paises os alunos foram construindo as bandeiras observando com atenção os detalhes, pois algumas possuem brasões e emblemas com vários itens recheados de significados históricos e que retratam o imaginário dos povos. O sinal na Língua de sinais foi pesquisado para ser representado junto com as bandeiras em um painel que agora está em destaque na escola e que vai servir de guia para acompanhar os horários dos jogos e os resultados.
Conforme a Secretária da Secopa de Canoas, Rita de Cássia, é com muita felicidade que se vê essa iniciativa. “Acredito que o sucesso da inclusão desses alunos na escola decorre das possibilidades de se conseguir progressos significativos por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes” pondera. Segundo ela, é ótimo poder utilizar a Copa como essa prática.
Para as orientadoras, professoras Cármen, Jaci e Maria José, além da estagiária deficiente auditiva Ana Aparecida, é indispensável elogiar o interesse dos alunos pela proposta deste trabalho que uniu as áreas de conhecimento em torno da pesquisa e realização das atividades voltadas a Copa.
Fonte:PMC

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