A ativista brasileira Iara Lee estaria em um dos navios da frota que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza atacada por israelenses na manhã desta segunda-feira. Foram registradas pelo menos 16 mortes e dezenas de feridos.
O último post de Iara foi às 20h08 (horário de Brasília). Nele, a brasileira informava que milhares de pessoas estavam protestando em frente ao Consulado de Israel em Istambul. "Nós precisamos de sua ajuda para impedir Israel de atacar nossa flotilha humanitária".Às 18h20 Iara postou que a marinha israelense estava enviando ameaças, dizendo que as embarcações mudassem de rumo. O ataque aconteceu a 128 quilômetros da Faixa de Gaza, próximo ao Chipre, no Mar Mediterrâneo, em águas internacionais.
Em seu perfil no site de relacionamentos Iara se descreve como uma descendente de coreanos, ativista e cineasta que apoia projetos para garantir a paz com justiça. Ela também é membro do Conselho Consultivo da Sociedade Geográfica Nacional.
Nota
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta segunda condenando os ataques feitos por Israel, "uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário". O Brasil considera que o incidente deva ser investigado.
O Ministério destaca ainda a preocupação pelo paradeiro de Iara Lee, que estaria numa das embarcações que compunha a frota. O Ministro Celso Amorim determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.
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