A Esquadrilha da Fumaça pretende voltar o quanto antes ao calendário de apresentações. A garantia é do comandante-líder do grupo, tenente-coronel José Aguinaldo de Moura.
— É isso que a população brasileira espera de nós — enfatizou.O depoimento foi dado um pouco antes de o grupo deixar Lages, às 7h25min de sábado, em direção à Academia da Força Aérea Brasileira (FAB) em Pirassununga (SP), onde fica a sede da Esquadrilha, local do velório do corpo do capitão Anderson Amaro Fernandes, de 33 anos.
O capitão morreu na queda de uma aeronave do grupo às 17h25min de sexta-feira, durante apresentação no Aeroporto Federal de Lages para um público de cerca de 15 mil pessoas. Em um caixão lacrado, um avião levou o corpo de Anderson para Pirassununga, à 1h30min de sábado.
À tarde, o corpo do piloto foi levado para Fortaleza, no Ceará, terra natal do militar. O sepultamento ocorreu num cemitério da cidade. Fernandes deixou a mulher e a filha.
Apresentações suspensas:
Enquanto isso, a Esquadrilha da Fumaça está com as atividades temporariamente suspensas, segundo o comandante-líder.
Os dois shows que estavam previstos para o fim de semana, nas cidades paranaenses de São José dos Pinhais e Londrina, foram cancelados.
Desde 1982, quando a Esquadrilha passou a utilizar os aviões T-27, o acidente em Lages foi o segundo fatal. Por uma trágica coincidência, o primeiro havia sido também em Santa Catarina, no dia 1º de maio de 1995, em Rio Negrinho, no Planalto Norte, com a morte do capitão Cláudio Gonçalves Gamba, de 31 anos.Fonte:ZH
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