Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Lei ignorada

Uma norma instituindo a obrigação de hastear a bandeira do Mercosul ao lado do pavilhão nacional é amplamente ignorada no Brasil. Segundo a Lei nº 12.157, de 23 de dezembro de 2009, que altera a lei anterior, de 1971, a bandeira do bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai deve ser desfraldada em diversas repartições públicas desde a segunda semana de fevereiro, após um prazo de 45 dias para início do vigor. Um giro pela maior cidade do País mostra que, pelo menos por enquanto, isso não acontece.
As bandeiras do Brasil, do Estado e da cidade de São Paulo foram encontradas na Assembleia Legislativa, na Prefeitura, na Câmara Municipal e no Memorial da América Latina. Da bandeira do bloco, nada. Procuradas, todas as casas (menos o Memorial) disseram ter feito encomendas da bandeira, mas apontaram dificuldades em encontrá-la nas lojas especializadas e não estabeleceram um prazo para cumprir a lei, que não prevê punição pelo descumprimento.
O Memorial da América Latina avaliou que não está enquadrado na lei. De acordo com o departamento jurídico da instituição, a lei determina que repartições públicas "em regiões de fronteira" devem desfraldar as bandeiras, além das prefeituras e câmaras municipais de cada cidade.
Como o desenho da bandeira tem uma estrela para representar cada um dos países-membro, o chefe do cerimonial da prefeitura, Carlos Takahashi, chamou atenção para um detalhe. "Caso a Venezuela entre no bloco a bandeira tenha de mudar, como ficaria?", questionou.

Caso raro:
Entre as poucas exceções à regra de descumprir a determinação está a Câmara Municipal de Porto Alegre. A adequação à diretriz foi uma das primeiras medidas do presidente do Legislativo da capital gaúcha, Nelcir Tessaro (PTB), que assumiu em janeiro.
"Acho importante porque o Rio Grande do Sul é um Estado fronteiriço e a Câmara não poderia ficar alheia à novidade", disse Tessaro. Após hastear a bandeira no paço, ele pretende colocar o símbolo do Mercosul também no plenário. De acordo com o vereador, as duas bandeiras (confeccionadas por encomenda), o mastro e um fixador custaram ao contribuinte cerca de R$ 6 mil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BR 386 interditada devido enchente

BR 386 bloqueada, a passagem está sendo liberada somente para transporte de alimentos, água e barcos de resgate  A BR 386, divisa entre Nova...