O órgão federal “decretou” a morte da atriz em 2019 e deixou de pagar os benefícios aos quais ela tinha direito.
Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a luta na Justiça para que ela voltasse a receber corretamente a aposentadoria e a pensão deixada pelo marido, Fernando Torres, começou em 2022.
De acordo com os autos, aos quais o jornalista teve acesso, a instituição suspendeu, sem qualquer aviso ou justificativa, os pagamentos da veterana das telinhas em agosto de 2019.
Com o fechamento das as agências bancárias , por conta da pandemia de Covid-19, impediram a prova de vida da beneficiária, exigida para a continuidade dos depósitos.
Com a ausência de Fernanda Montenegro na hora de comprovar que ainda estava viva, o INSS suspendeu os pagamentos e decretou que ela estava morta.
Para resolver a questão, ela precisou recorrer à Justiça.
Ainda segundo o colunista, após mais de um ano, ela conseguiu uma vitória.
O instituto foi condenado a pagar os valores retroativos devidos à artista, que ultrapassam o valor de R$ 334 mil.
Além disso, o INSS foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais — originalmente esse valor era de R$ 30 mil, mas um recurso reduziu.
Apesar de decisão do juiz, Fernanda Montenegro ainda não recebeu nada.
Mesmo estando aposentada, a atriz tem direito à pensão por morte do marido, Fernando Torres, conforme permitido pela legislação brasileira.
Fernanda Montenegro foi casada com o diretor de 1952 até 2008, quando ele morreu de enfisema pulmonar.
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