Segundo a decisão, Moraes determinou recolhimento domiciliar noturno, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras.
A medida foi tomada após a Polícia Federal e a PGR alertarem para risco de fuga do ex-presidente.
Bolsonaro é investigado por crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa, abolição do Estado Democrático de Direito e atentado à soberania nacional.
A decisão também cita entrevista coletiva em que Bolsonaro condicionou a retirada de sanções americanas à aprovação de anistia pelo Congresso, além de postagens de Eduardo Bolsonaro em defesa de tarifas de 50% impostas por Donald Trump contra o Brasil.
Moraes classificou a atitude como "negociação espúria com país estrangeiro" para desestabilizar o Judiciário brasileiro e pressionar o Supremo Tribunal Federal.
O caso faz parte da Ação Penal 2668, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente e aliados.
“A Soberania Nacional não pode, não deve e jamais será negociada ou extorquida”, afirmou Moraes, que citou até Machado de Assis para reforçar a gravidade do caso.
Com informações do STF
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