Foram cumpridos dois mandados de busca, sendo um na residência do atleta e outro em seu armário pessoal no Estádio Alfredo Jaconi.
A investigação apura crimes de organização criminosa, estelionato e violação do artigo 198 da Lei Geral do Esporte, que trata da obtenção de vantagens para manipular ou alterar resultados esportivos.
A pena prevista para esse tipo de crime varia de dois a seis anos de prisão, além de multa.
Os investigadores acreditam que houve intenção deliberada de influenciar partidas para beneficiar apostadores com informações privilegiadas.
A operação foi motivada por um alerta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que detectou movimentações atípicas em apostas envolvendo o recebimento de cartões amarelos por parte do jogador investigado em partidas da Série A de 2025. O GAECO informou que pessoas próximas ao atleta estavam entre os apostadores, tanto em ocasiões anteriores quanto recentes, levantando suspeitas de participação coordenada.
Denominada “Operação Totonero”, a ação foi conduzida pelos promotores de Justiça Rodolfo Grezzana e Manoel Figueiredo Antunes, com apoio da Brigada Militar.
O objetivo é reunir provas, como documentos e dispositivos eletrônicos, para identificar outros envolvidos no esquema.
A investigação permanece em andamento, e os valores das apostas não foram revelados.
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