A investigação resultou no cumprimento de ordens judiciais em Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e na casa prisional de Canoas.
O esquema criminoso consistia em extorquir vítimas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.
O golpe começava com o contato de uma suposta jovem atraente, que persuadia a vítima a trocar mensagens de cunho sexual e compartilhar fotos íntimas.
Em seguida, outro integrante do grupo se apresentava como pai da jovem, alegando que ela era menor de idade e que a conduta da vítima configurava crime de pedofilia. Para evitar uma suposta prisão, os criminosos exigiam o pagamento de valores que chegavam a R$ 50 mil.
Durante a operação, seis pessoas foram presas.
Segundo a polícia, os golpistas utilizavam imagens de autoridades policiais para ameaçar as vítimas e reforçar a pressão psicológica.
O diretor da Delegacia de Polícia Regional de Canoas, Cristiano Reschke, ressaltou a importância da ação, que desmantelou mais um núcleo da organização criminosa.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas do golpe.
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