Internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, Léo foi diagnosticado com um tumor no pâncreas.
Em mais de 70 anos de carreira, ele trabalhou em quase todos os telejornais da TV Globo e deu voz a momentos históricos, como a morte de Getúlio Vargas.
Léo Batista nasceu João Baptista Belinaso Neto, em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, São Paulo.
Começou como locutor de alto-falante ainda nos anos 1940, incentivado por um primo.
Trabalhou em rádios do interior paulista antes de ser contratado pela Rádio Globo em 1952, onde estreou como locutor esportivo narrando a partida entre São Cristóvão e Bonsucesso no Maracanã.
Adotou o nome “Léo Batista” após uma votação entre colegas da rádio, por sugestão de Luiz Mendes.
Carreira na Televisão:
Em 1955, migrou para a televisão, trabalhando na TV Rio e, posteriormente, na TV Excelsior.
Foi contratado pela TV Globo em 1970 durante a Copa do Mundo, onde narrou jogos e apresentou edições extraordinárias do Jornal Nacional.
Foi um dos apresentadores na estreia do Jornal Hoje, em 1971, e participou de programas icônicos como Esporte Espetacular (1973) e Globo Esporte (1978), onde também criou o nome do programa.
Contribuições Marcantes:
Sua voz tornou-se característica dos “Gols do Fantástico”, quadro que apresentou até 2007.
Em 2011, foi homenageado no Globo Esporte com o quadro “Histórias do Léo”, no qual compartilhou memórias da carreira.
Em 2017, lançou o “Canal do Seu Léo” no Globo Esporte, trazendo bastidores e curiosidades do jornalismo esportivo.
Até pouco antes de sua internação, Léo seguia ativo, sendo o mais antigo apresentador da Globo em atividade.
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