Ambas desempenham função de cuidadoras em uma casa geriátrica.
Conforme o Delegado Maurício Barison, titular da DPCA, a operação foi realizada de forma a formalizar os depoimentos dos idosos vítimas, além de afastar as suspeitas de suas funções, interditar o estabelecimento e realocar os idosos em outras instituições geriátricas.
Para tanto, o Ministério Público iniciou ação civil pública postulando ao Poder Judiciário que a casa geriátrica fosse liminarmente interditada.
Com o deferimento da liminar, Polícia Civil, Ministério Público, Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Assistência Social realizaram ação conjunta e simultânea.
No local, a Polícia Civil colheu depoimentos das vítimas e analisou as circunstâncias dos fatos; a Vigilância Sanitária promoveu a interdição do local; e a Assistência Social realocou os idosos em outros locais seguros.
Conforme o apurado nas investigações, os idosos eram constantemente agredidos verbalmente com gritos, ofensas e ameaças, bem como fisicamente.
Em razão de agressões, uma das idosas estava ferida e teve que ser conduzida às pressas ao hospital.
O SAMU foi acionado para o pronto atendimento.
Ambas as mulheres foram presas em flagrante delito pelo crime de tortura.
A proprietária do estabelecimento e o marido de uma das cuidadoras estão sendo investigados pela participação ou omissão nos crimes.
O delegado de polícia regional de Canoas, Cristiano Reschke, destaca que a Polícia Civil trata como prioridade a apuração de todo tipo de denúncia de violência contra idosos: “são pessoas vulneráveis, que precisam e merecem de cuidado e carinho, e por essas razões não haverá tolerância à violência e abusos.
A sociedade deve trazer a conhecimento da Polícia casos como esses por meio dos canais de denúncia e de registro de ocorrências”.
Fonte: PC/RS
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