Em ação do Ministério Público do RS, foi investigado que algumas bancas realizavam a substituição de espécies.
Elas apresentavam um produto no balcão com a falsa denominação de peixes mais nobres.
Na verdade, eram espécies de valor mais baixo e de procedência duvidosa, inclusive de espécies em extinção.
Foi constatado, via exame de DNA, que o produto oferecido como atum na verdade era cabrinha ou bonito listrado.
O cação anjo era na verdade o cação anjo espinhoso (peixe de pesca proibida e ameaçado de extinção).
Já a merluza era o bonito listrado ou o peixe gordinho, o filé de violinha era cabrinha, o linguado era o peixe gordinho, o filé de abrótea era pescada, o filé namorado era a corvina e o popular filé de traíra era de fato a pescada.
Sete locais que comercializavam peixes e uma câmara fria foram fiscalizados, onde encontraram irregularidades como a venda sem procedência, temperatura irregular de armazenamento e péssimas condições de higiene.
Utensílios enferrujados eram utilizados para realizar os cortes das mercadorias.
Três bancas fiscalizadas não apresentaram irregularidades.
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