A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS) lamenta os indícios de irregularidade no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), fato que foi publicado em matéria do jornal Correio do Povo de hoje .
Compreendemos que, se há indícios de irregularidade ou fraude, as instituições competentes devem investigar e, se for confirmado, coibir tais práticas. Entretanto, casos pontuais não devem servir para comprometer o Proagro e o Proagro Mais.
De acordo com o Relatório Circunstanciado do Proagro, publicado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a média anual de contratações do programa pelos agricultores de 2016 a 2019 foi de 143.000 apólices que asseguraram 2,3 milhões de hectares no Rio Grande do Sul.
Dentre as culturas asseguradas estão o trigo, o milho, a aveia, a soja, as frutas e as hortaliças.
Ou seja, o Proagro é o principal mitigador de risco que os agricultores optam para assegurar o seu cultivo em casos de seca, de geada, de ventos fortes, de granizo ou pragas e doenças sem método de controle.
Deste modo, a FETAG-RS reforça a importância do fortalecimento do Proagro, que para além de um seguro, o Programa deve ser compreendido como parte de uma estratégia para a produção de alimentos e de garantia da segurança alimentar de toda a população.
A produção agrícola é uma atividade de alto risco e exposta ao comportamento do tempo, que muitas vezes compromete o trabalho e o investimento dos agricultores de um ano inteiro.
Nesse sentido, podemos afirmar a importância que teve o Proagro e o Proagro
Mais para toda a agricultura gaúcha nesse último período.
A seca que assolou a maioria dos municípios do Rio Grande do Sul teve os seus efeitos mitigados graças ao amparo do Proagro, onde milhares de agricultores puderam garantir a renda das suas famílias e não ficar em uma situação de inadimplência nos agentes financeiros.
Fonte: Imprensa FETAG-RS
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