Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Nota dos produtores de leite aos consumidores

Em todas as situações, sempre há o vilão e o mocinho.
Na cadeia produtiva do leite não é diferente. A FETAG-RS está indignada pois, mais uma vez, o produtor está sendo considerado o vilão ao levar a culpa pelo aumento do preço do leite nas prateleiras dos supermercados.
O agricultor, mesmo sendo a parte mais fraca da cadeia, continua, em conjunto com sua família, produzindo com qualidade e garantindo o abastecimento do mercado. O valor dos insumos para a produção aumentou consideravelmente com a pandemia do Covid-19. A forte estiagem que assolou o Rio Grande do Sul reduziu a produção em cerca de 20%. A renda do produtor está cada vez mais reduzida e em muitos casos, negativa, visto que o preço pago ao produtor pelo litro de leite está estagnado.
Outro elemento importante é que os agricultores apenas têm conhecimento do valor que receberão pelo litro de leite, 45 dias após a entrega do produto para a indústria. Deste modo, queremos deixar claro, que não é o produtor que coloca o preço no seu produto.
Frente a todo este cenário, é possível afirmar que o consumidor paga cerca de 200% a mais pelo litro de leite em relação ao valor que o agricultor recebe.
Para esclarecimento, a cadeia é formada pelo produtor – indústria – distribuidor – supermercado – consumidor.
Se o produtor recebe pouco e o consumidor paga muito, quem está ganhando dinheiro nesta cadeia?
Os agricultores e consumidores querem uma explicação aceitável das indústrias, dos distribuidores e dos supermercados sobre quem está lucrando em todo este processo. Pois, os agricultores estão cansados de serem considerados os vilões de uma história construída pela grande indústria, pelos monopólios comerciais, pelos elos mais fortes da cadeia que detêm o poder econômico da sociedade.

Fonte: Imprensa FETAG-RS

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