Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Morre o jurista e ex-ministro Paulo Brossard

Morreu na manhã de ontem, aos 90 anos, o jurista e político gaúcho Paulo Brossard. Ele estava em sua residência e a causa da morte ainda não foi divulgada. Natural de Bagé, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, Brossard foi deputado estadual, deputado federal, senador, Ministro da Justiça e Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi aposentado do STF em 1994 e não voltou mais à política.
O velório foi realizado no Salão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini.  Seu corpo  foi cremado. Ele era casado com Lúcia Alves Brossard de Sousa Pinto, com quem teve dois filhos.
Paulo Brossard de Sousa Pinto nasceu no dia 23 de outubro de 1924, filho de Francisco de Sousa Pinto e de Acila Brossard de Sousa Pinto, fazendeiros e pecuaristas. Filiou-se, no final de 1945, ao Partido Libertador, quando ainda era aluno da Faculdade de Direito de Porto Alegre, e bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1947.
Ingressou no magistério em 1952, tendo lecionado na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1954, elegeu-se deputado estadual, sendo reeleito para as duas legislaturas seguintes.
Em 1964 foi titular da Secretaria do Interior e Justiça do Rio Grande do Sul. Elegeu-se deputado federal em 1966, pelo MDB. Foi eleito senador em 1974 e primeiro vice-presidente do MDB em 1975. Em março de 1978 assumiu a liderança do MDB no Senado e, naquele ano, foi lançado, pela Frente Única pela Redemocratização, candidato à Vice-Presidência da República, na chapa encabeçada pelo General Euler Bentes Monteiro.
Reelegeu-se líder do MDB no Senado em 1979. Foi Consultor-Geral da República de 1985 a 1986, quando assumiu o Ministério da Justiça, onde ficou até 1989. No mesmo ano, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, vindo a aposentar-se em 1994.

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