Para o segundo mandato de Dilma, acredita-se que pelo menos metade dos ministros seja renovada. A presidente planeja retomar a estratégia de escalar ministros com maior peso político, escoltados por secretários-executivos técnicos na retaguarda.
Veja quem são os mais cotados :
Aloizio Mercadante (PT)
Ministro da Casa Civil, licenciou-se para atuar na campanha no segundo turno. Nome de confiança da presidente Dilma, é especulado na Fazenda e no Planejamento. Pode seguir na Casa Civil.
Juca Ferreira (PT)
Secretário municipal de Cultura de São Paulo, o sociólogo tem força para voltar ao Ministério da Cultura, que já ocupou no governo Lula. Auxiliou a redigir o programa de governo de Dilma.
Kátia Abreu (PMDB)
Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a senadora reeleita postula o Ministério da Agricultura. Seria uma recompensa pelo empenho na campanha de Dilma.
Ricardo Berzoini (PT)
Ministro das Relações Institucionais, abriu mão de disputar a reeleição como deputado em São Paulo, que era viável, e permaneceu no governo. Deve ser recompensado.
Jaques Wagner (PT)
Amigo e um dos conselheiros de Dilma, o governador baiano, que elegeu seu sucessor, está no final do mandato. Foi ministro do Trabalho e das Relações Institucionais no
governo Lula.
José Eduardo Cardozo (PT)
Ministro da Justiça, abriu mão de concorrer a deputado federal. Pode ser indicado para o STF na vaga de Joaquim Barbosa, porém, gostaria de permanecer no governo Dilma.
Cid Gomes (PROS)
Governador do Ceará, deixou o PSB quando o partido rompeu com o governo Dilma. Cotado para Integração, Saúde ou Educação. Outro nome especulado é de seu irmão, Ciro Gomes.
Miguel Rossetto (PT)
Tem a confiança de Dilma. Afastou- se do Desenvolvimento Agrário para ser um dos coordenadores da campanha. Cotado para Secretaria-Geral, pode assumir uma pasta maior importância.
Aldo Rebelo (PCdoB)
Ministro do Esporte, também abriu mão de disputar a eleição a deputado federal. O sucesso da organização da Copa e a proximidade da Olimpíada de 2016 fortalecem sua permanência.
Gilberto Kassab (PSD)
Derrotado na eleição ao Senado, o ex-prefeito de São Paulo assegura lealdade do PSD ao governo de Dilma com sua entrada na Esplanada. Hoje, a sigla comanda a pasta da Micro e Pequena Empresa.
Gilson Dipp
Gaúcho de Passo Fundo, o jurista é cotado para ser ministro da Justiça. Em 25 de setembro deste ano aposentou-se como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ministros com futuro incerto
Ideli Salvatti (Direitos Humanos), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Miriam Belchior (Planejamento) e Paulo Bernardo (Comunicações).
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