A ministra-chefe da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, recebeu a medalha
do Mérito Farroupilha no fim desta tarde, em solenidade no salão Júlio de
Castilhos. A homenagem à ministra pela trajetória em defesa da educação e dos
direitos humanos foi proposta pelo 2º vice-presidente da Assembleia
gaúcha, deputado Aldacir Oliboni (PT), que entregou a medalha junto com o
presidente da Casa, deputado Pedro Westphalen (PP).
O proponente da homenagem lembrou a passagem da ministra na Assembleia
Legislativa, entre 1999 e 2003 e as trajetórias profissional e política de
Maria do Rosário, em especial a atuação na área dos direitos humanos e os
projetos desenvolvidos pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República. "Tenho a honra de conhecer como poucos a trajetória da ilustre
ministra desde a sua juventude: líder estudantil, professora, vereadora,
deputada estadual, deputada federal e agora ministra. Por isso tenho orgulho
de ter sido o proponente desta homenagem", afirmou Oliboni. Disse
ainda que a homenageada é uma "mulher
que nos inspira a lutar sempre, cada vez mais, para transformar o sonho de um
mundo melhor nessa dura e difícil realidade".
Maria do Rosário agradeceu a honra de ser homenageada pela
Assembleia Legislativa e, ao cumprimentar seus familiares, amigos
e autoridades, destacou a presença do ex-governador Olívio Dutra, que
também já recebeu a medalha do Mérito Farroupilha. "O desafio de carregar
esta medalha é carregar os ideais que estão nela estão inscritos e, por isso,
eu manifesto toda a minha gratidão ao deputado Oliboni por propor à Assembleia
Legislativa de me conferir esta medalha", declarou. Ela ressaltou a
importância do Parlamento gaúcho na sua formação política e lembrou que aqui
foi estruturada a primeira Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do
país. "A Assembleia gaúcha é a Casa que denunciou o caso das mãos
amarradas, que organizou a denúncia das estruturas de poder perverso no
período da ditadura militar. A partir daqui, muito da resistência
existente dentro do parlamento brasileiro ecoou de uma forma segura e
firme", relembrou.
Encerrando a cerimônia,
Westphalen salientou que, com a medalha, corrigia-se uma
falha do Parlamento gaúcho, que ainda não tinha homenageado Maria do
Rosário. "Quando se fala em resgate de direitos humanos,
se está falando em Maria do Rosário", comparou. Lembrando que a
ministra é natural de Veranópolis, conhecida pela longevidade de sua população,
o parlamentar disse ter certeza de que ela terá longa vida para
continuar "com sua maneira correta e justa as suas convicções e a luta de
seus ideais, honrando a nós todos gaúchos e gaúchas".
Também estiveram presentes familiares e amigos da ministra, os deputados
Valdeci Oliveira (PT), Adão Villaverde (PT) e Edegar Pretto (PT); a
secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão; o secretário
estadual da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira; o secretário
estadual da Segurança Pública, Airton Michels; o procurador-geral do Estado,
Carlos Henrique Kaipper; o
defensor público-geral do Estado, Nilton Leonel Arnecke Maria; a diretora
presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas
para PcD e PcAH no RS (Faders), Marli Conzatti; o ex-governador Olívio
Dutra; o prefeito de Veranópolis, Carlos Alberto Spanhol; representantes da
prefeitura de Porto Alegre e de órgãos e entidades, vereadores de Porto Alegre,
integrantes do Partido dos Trabalhadores, entre outros.
Em
1º de janeiro de 2011, Maria do Rosário tomou posse como ministra-chefe da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
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